19 de fevereiro de 2010

Muda

Muda.
Carrega nas mãos em sinais
As palavras
E suas mãos nos dizem muito,
Nos falam do poder da ação que tudo muda.
Muda.
Carrega em si toda a árvore e fruto,
O que só será quando mudar
E não mais for muda.
A que não muda
Morre,
Atropelada pelo tráfego do tempo.
Morre muda em seu silêncio conformada,
Morre muda
Pois perdera a chance de ser árvore,
De ser fruto,
De dar mudas.

Anderson Borges

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