14 de setembro de 2010

Sopro do tempo

Em minha eterna batalha contra o tempo
Quanto mais eu me entrego mais eu venço
Eu encaro essa vida e nunca me rendo

Uma luta contínua agarrado ao agora
Um sopro de vida de dentro pra fora`
A batalha é mais doce se você não demora

Esticados nesta rede em que estamos jogados
Mais pelo prazer que pelo cansaço
Se vamos morrer tentando
Não haverá fracasso

Um homem cruza os dedos por um pouco de sorte
Sem saber em qual esquina vai cruzar com a morte
Sente a lâmina do tempo a deixar-lhe seus cortes

Mas em seu coração ele conhece a vitória
No amor que segue vivo
Na batida da história
Dois espirítos unidos
Em uma só trajetória

Dos seus olhos cansados ele mergulha nos sonhos
Assim que se fecham pequenos e se abrem tamanhos
Ele enxerga pra dentro e se reconhece um estranho

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